Chefe da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, o juiz Marcelo Bretas declarou-se suspeito para atuar na ação que trata do esquema de corrupção investigado pela PGR no governo de Wilson Witzel durante a pandemia.
Witzel é investigado, como se sabe, no STJ e segue afastado do cargo de governador, mas outros oito denunciados sem foro, como a primeira-dama Helena Witzel — os investigados Lucas Tristão, Mário Peixoto, Alessandro Duarte, entre outros –, tiveram os processos remetidos ao gabinete de Bretas.
“Embora os autos tenham sido inicialmente remetidos à Justiça Estadual do Rio, a Corte reconheceu a competência deste juízo da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Todavia, por razões de foro íntimo, considerando minha relação pessoal com uma das partes até o ano de 2019, declaro-me suspeito para atuar neste feito e no correlato. Assim faço para que não pairem dúvidas acerca da isenção da jurisdição prestada por esta Justiça Federal”, escreve Bretas.