O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, vedou temporariamente a realização de busca e apreensão ou qualquer outra medida cautelar contra o agora ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio e da esposa dele, Elisabeth Valeiko do Carmo Ribeiro.
A decisão foi dada em um habeas corpus apresentado pela defesa da ex-primeira-dama de Manaus, que é investigada pelo Ministério Público do Amazonas pela suposta prática de crimes contra a administração pública e de lavagem de dinheiro.
No despacho, o presidente do STJ afirmou que foram apontados elementos concretos que justificam o risco de que, com a perda da prerrogativa de foro de Virgílio — que deixou de ser prefeito em 1º de janeiro — outras “medidas excepcionais” contra ele e a mulher poderiam ser decretadas.
A suspensão das medidas determinada por Martins, que responde pelo plantão do STJ, vale até que o relator do caso analise o pedido.