A candidatura do apresentador Luciano Huck à Presidência está seguindo o roteiro natural. Espera-se que ele resolva em breve por qual partido vá desistir da campanha. Huck, que apertou 17 em 2018, tenta se posicionar na centro-esquerda. Ele explica que está mais à esquerda porque não vai mais exigir que pessoas pobres equilibrem bolas no nariz enquanto cantam músicas em francês para ganhar alguma coisa. Agora, elas só terão de rebolar enquanto esperam os empresários receberem ajuda primeiro.
Na semana passada, ele se consultou com Luiz Henrique Mandetta. Segundo o médico, o pico da vontade de Huck se candidatar deve ser em janeiro. O fim da febre presidencial vem em março, quando vence o prazo dado pela Globo para ele se decidir. A segunda onda deve acontecer só em 2026.
Publicado em VEJA de 16 de dezembro de 2020, edição nº 2717