Conforme o especialista Alex Nabuco dos Santos, o advento de plataformas digitais como o Airbnb e seus similares desencadeou uma verdadeira revolução no setor de hospitalidade e, por consequência, no mercado imobiliário. A modalidade de imóveis de curta temporada transformou a maneira como as pessoas viajam e, crucialmente, como os investidores enxergam a rentabilidade do turismo e da moradia urbana. Essa mudança não é apenas sobre aluguel; é sobre um novo modelo de negócio que está mudando o jogo das incorporadoras.
Se você deseja descobrir como a capacidade de monetizar um imóvel de forma flexível e com altas taxas de ocupação abriu um novo horizonte de produtos imobiliários focados nesse nicho, continue lendo a seguir!
Investimento com foco em rentabilidade hoteleira
Tradicionalmente, a compra de um imóvel para aluguel visava contratos longos, garantindo estabilidade, mas limitando o potencial de lucro. O aluguel de curta temporada introduziu uma lógica de rentabilidade hoteleira no investimento residencial. Em locais com forte apelo turístico ou alta demanda corporativa, o valor agregado das diárias pode superar, e muito, o retorno de um aluguel tradicional. As incorporadoras perceberam essa mudança e começaram a desenvolver produtos voltados para o investidor que busca esse retorno mais dinâmico. Como sugere o especialista Alex Nabuco dos Santos, esses são empreendimentos que já preveem a gestão de aluguéis por plataformas, com serviços de concierge, lavanderia e limpeza, facilitando a operação do proprietário.
Qual é o fim da linha tênue entre residencial e hoteleiro?
A ascensão do aluguel de curta temporada desfez a linha tênue que separava o setor residencial do hoteleiro. As novas construções são projetadas para serem flexíveis, atendendo tanto a moradores fixos quanto a hóspedes temporários. Essa característica de uso misto (residencial, comercial e temporário) é um grande diferencial competitivo. Muitas incorporadoras estão lançando studios e apartamentos compactos em localizações centrais, que são ideais para esse tipo de operação. Conforme expõe o empresário Alex Nabuco dos Santos, a localização, a infraestrutura de lazer e a segurança de um condomínio fechado são fatores que atraem tanto o investidor quanto o hóspede, elevando o potencial de valorização imobiliária desses ativos.

Impacto no planejamento e design das incorporadoras
O sucesso do Airbnb forçou as incorporadoras a repensarem o design e as amenidades de seus projetos. O foco agora está em áreas comuns que se assemelham a espaços de hotelaria boutique, como rooftops com vistas panorâmicas, academias completas e espaços gourmet que proporcionam uma experiência diferenciada ao hóspede. A conectividade e a tecnologia também se tornaram essenciais, com fechaduras digitais e acesso facilitado para check-in e check-out remotos. Como menciona o especialista Alex Nabuco dos Santos, o mercado exige um produto “pronto para alugar”, o que significa que o projeto deve antecipar as necessidades logísticas e operacionais do aluguel por diária para maximizar a atratividade do investimento.
Desafios e regulamentação do turismo imobiliário
Apesar do grande potencial de rentabilidade, o crescimento exponencial do mercado de imóveis de curta temporada apresenta desafios, principalmente no que tange à regulamentação e à convivência com os moradores fixos. Muitos condomínios estabelecidos têm imposto restrições ao aluguel por temporada para preservar a segurança e a tranquilidade. As incorporadoras de hoje precisam navegar nesse ambiente regulatório, desenvolvendo produtos que se enquadrem nas leis municipais e que mitiguem conflitos condominiais, muitas vezes criando edifícios dedicados ou com andares específicos para a modalidade. Isso requer um planejamento legal e operacional cuidadoso desde a fase de concepção do projeto.
O futuro: empreendimentos híbridos e gestão profissionalizada
O futuro do mercado imobiliário passa pelos empreendimentos híbridos, que combinam a segurança do investimento em tijolo com a flexibilidade operacional do aluguel por diária. A tendência é a profissionalização da gestão, onde empresas especializadas administram o imóvel em nome do proprietário, cuidando da precificação dinâmica, marketing e logística de hóspedes. Isso transforma a propriedade de um ativo passivo em um negócio ativo, mas de fácil gestão para o investidor final. Como destaca o empresário Alex Nabuco dos Santos, a parceria entre incorporadoras e gestoras de hospitalidade será a chave para desbloquear o máximo valor desses ativos, que estão redefinindo o conceito de moradia e investimento nas grandes cidades com forte atração de turismo.
Uma nova classe de ativos!
Em resumo: A disrupção causada pelo Airbnb e similares consolidou o imóvel de curta temporada como uma nova e importante classe de ativos no setor imobiliário. As incorporadoras estão respondendo com projetos inovadores, que integram design inteligente, serviços de hotelaria e tecnologia. Essa mudança oferece ao investidor uma alternativa mais rentável e flexível em mercados com demanda turística ou corporativa, mudando o jogo do desenvolvimento e da comercialização de imóveis urbanos.
Autor: Liam Smith