No início de 2023, o Procurador Bruno Garcia Redondo foi vítima de ataque midiático, com a publicação de notícia caluniosa que insinuou que, em 2021, ele teria supostamente influenciado indevidamente Professores da UERJ, responsáveis por conduzir processos seletivos para bolsistas de extensão, para que aprovassem parentes de sua (futura) esposa e outros conhecidos seus.
Dias após a publicação da notícia, a UERJ instaurou Processo Administrativo de Sindicância, para apurar os supostos fatos noticiados. A Sindicância tramitou durante 06 meses, foram colhidos aproximadamente 40 depoimentos orais, analisadas em torno de 500 folhas de documentos e conferidos mais de 70 produtos acadêmicos gerados pelos bolsistas que participaram dos Projetos de Extensão.
A Decisão Final de arquivamento da Sindicância concluiu expressamente que o Procurador Bruno Garcia Redondo não conhecia os Coordenadores que conduziram os Processos Seletivos; que Bruno não influenciou nem participou das seleções dos bolsistas; e que Bruno era solteiro, tendo-se casado somente 18 meses após as seleções, razão pela qual não praticou qualquer conduta ou ato ilícito, ao contrário do insinuado na reportagem; e que não houve qualquer dano ao erário ou enriquecimento ilícito em relação aos bolsistas que trabalharam nos Projetos.
Apesar do trânsito em julgado da decisão de absolvição na Sindicância no 2º semestre de 2023, o Ministério Público do Rio de Janeiro resolveu dar continuidade ao Inquérito, determinando que a Delegacia Fazendária realizasse nova apuração dos fatos. Durante 13 meses de investigação, a Polícia Civil colheu 20 novos depoimentos orais e reanalisou as mais de 500 folhas de documentos e 70 produtos acadêmicos dos Projetos.

Nenhum ilícito, contradição, indício de culpa ou de dano foi encontrado pela Delegacia Fazendária, que devolveu os autos ao Ministério Público, no início de 2025, sem sugerir o indiciamento de qualquer pessoa, fosse do Procurador Bruno Garcia Redondo, fosse dos bolsistas que trabalharam para os Projetos.
Bruno Garcia Redondo é referência no meio jurídico do Estado do RJ. É Procurador da UERJ concursado desde 2012, Professor de Direito da PUC-Rio e UFRJ desde 2008 (ingressou com 25 anos), tem Doutorado, Mestrado, 05 Pós-Graduações, é autor de diversos livros e artigos científicos (lançou seu 1º livro com 24 anos) e advogado.
Essa brilhante trajetória profissional e acadêmica, construída durante décadas de dedicação e esforço, sofreu um ataque midiático irresponsável em 2023, cuja acusação enviesada foi totalmente rejeitada em Processo de Sindicância conduzido pela UERJ e em posterior Inquérito Policial conduzido pela Delegacia Fazendária.
A grande mídia tem o enorme poder de sujar reputações, mas infelizmente não parece se preocupar em limpar a imagem e reconstruir a honra das pessoas indevidamente acusadas. Nos tempos atuais, vale tudo pelo “clickbait”. A notícia não é valorizada por sua qualidade e veracidade, mas por quanto de repercussão ela gera. Para engajar, quanto mais absurda a notícia, melhor. E depois, que cada injustiçado corra atrás da reparação de seus danos.