Diohn do Prado, diretor administrativo, expõe que a inovação tecnológica tem sido o grande motor de transformação da indústria de rochas no Brasil e no mundo. O setor, que há décadas se baseava em processos manuais e intensivos de mão de obra, hoje se destaca pela automação, precisão e sustentabilidade. A tecnologia não substitui o trabalho humano, mas o potencializa, elevando o padrão de qualidade e eficiência.
Neste artigo conceituamos as mudanças que a tecnologia pode trazer nos processos de trabalho da indústria de rochas e como pode se destacar no futuro.
A revolução tecnológica no setor
A indústria de rochas ornamentais vive uma verdadeira revolução silenciosa. Equipamentos de corte a jato d’água, máquinas de polimento automatizadas e softwares de modelagem tridimensional estão redefinindo a forma como mármores, granitos e quartzos são extraídos, beneficiados e aplicados.
Segundo Diohn do Prado, essa transformação é resultado de um novo olhar sobre a produção, visto que a tecnologia e tradição caminham juntas. O processo continua artesanal na essência, mas guiado por ferramentas que garantem precisão e segurança. Esses avanços reduzem desperdícios, aumentam a produtividade e permitem acabamentos cada vez mais sofisticados. A automação também melhora a ergonomia e a segurança dos trabalhadores, diminuindo o esforço físico e o risco de acidentes.
Corte e precisão: a era do controle digital
Um dos maiores saltos tecnológicos do setor foi a adoção de máquinas de corte controladas por computador (CNC) e sistemas de jato d’água. Esses equipamentos realizam cortes complexos com precisão milimétrica, otimizando o aproveitamento de cada chapa, o controle digital trouxe uma nova lógica de produção. O corte dependia da habilidade manual, atualmente, depende do planejamento técnico. A tecnologia permite aproveitar até 90% do material, reduzindo sobras e custos.
Essa eficiência se reflete na sustentabilidade, ressalta Diohn do Prado. Menos desperdício significa menor impacto ambiental e melhor uso dos recursos naturais, fatores cada vez mais valorizados pelo mercado e pelos consumidores.
Automação e sustentabilidade na produção
A automação industrial também revolucionou o tratamento da água e dos resíduos gerados no processo de corte e polimento. Sistemas de reuso e filtragem agora garantem ciclos produtivos mais limpos e sustentáveis. Além disso, sensores integrados monitoram em tempo real o consumo energético, permitindo ajustes automáticos que reduzem o gasto de eletricidade e prolongam a vida útil dos equipamentos.

O diretor administrativo Diohn do Prado evidência que sustentabilidade e tecnologia são inseparáveis, pois não há futuro para a indústria que não pense no impacto ambiental. As máquinas de hoje não apenas produzem mais, produzem melhor e com responsabilidade. E as empresas que investem em inovação têm obtido ganhos expressivos de competitividade, atendendo às exigências de certificações internacionais e abrindo espaço em mercados de exportação.
O papel da modelagem digital e do design computacional
Outro avanço significativo é o uso de softwares de modelagem 3D e design assistido por computador (CAD). Essas ferramentas permitem visualizar o resultado final de um projeto antes mesmo da execução, garantindo encaixes perfeitos e reduzindo retrabalhos, o design computacional aproximou ainda mais a indústria do cliente.
É possível criar ambientes personalizados, simular texturas e testar combinações de cores em tempo real. Isso transforma a experiência de quem projeta e de quem executa, como explicita o diretor administrativo Diohn do Prado. O uso da tecnologia também facilita a comunicação entre pedreiras, marmorarias, arquitetos e consumidores, criando uma cadeia mais integrada e colaborativa.
Integração de dados e gestão inteligente
Além da automação física, a inovação chegou à gestão industrial. Softwares de ERP e sistemas de rastreabilidade permitem acompanhar todas as etapas da produção, desde a extração da rocha até a entrega final. Essa integração de dados oferece uma visão completa do processo, permitindo tomadas de decisão mais rápidas e assertivas.
Conforme resume Diohn do Prado, a inteligência de dados é um divisor de águas, pois a informação é o novo insumo da indústria. Saber o que, como e quando produzir é o que diferencia empresas preparadas das que ainda vivem no improviso. A digitalização também amplia a transparência e a confiança dos clientes, que podem acompanhar o histórico e a procedência das rochas utilizadas em seus projetos.
O futuro da indústria de rochas ornamentais
O próximo passo da inovação no setor será a integração de inteligência artificial (IA), machine learning e análise preditiva. Essas tecnologias permitirão prever falhas, otimizar rotas logísticas e personalizar ainda mais os acabamentos e aplicações das rochas.
Tal como considera Diohn do Prado, o setor está entrando em uma nova era, já que a indústria 4.0 chegou ao universo das rochas ornamentais. O que antes era força e habilidade agora é conhecimento, tecnologia e estratégia. A tendência é que o consumidor participe cada vez mais do processo criativo, escolhendo materiais e acabamentos de forma digital, em plataformas interativas.
A inovação tecnológica está redefinindo o presente e o futuro da indústria de rochas ornamentais. Ela transforma desafios em oportunidades, combina tradição e modernidade, e cria um modelo de produção mais sustentável, preciso e humano, quando a inovação é guiada por consciência e propósito, o resultado é uma indústria que inspira confiança e beleza duradoura.
Autor: Liam Smith